A Liga Sorocabana de Boxe, em parceria com a Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida (Sequav), realizou, neste sábado (26), o “Festival Lisoboxe”, no Centro Esportivo “Dr. Artidoro Mascarenhas”, mais conhecido como “Dr. Pitico”. O evento reuniu diversas famílias que fizeram questão de prestigiar a prática esportiva entre crianças e adolescentes.
O Festival já possui uma tradição, por ter sido criado pela entidade, em 2005, por meio do professor Vladimir Juliano de Godoi, com o intuito de expandir as vivências sociais e esportivas dos alunos do projeto “Boxe: Uma luz para o Futuro”. Além do “Dr. Pitico”, o projeto engloba outros dois Centros Esportivos da cidade, “Francisco Lisboa”, no Jd. Maria Eugênia, e “Padre André Pieroni”, no Jardim Simus.
Durante o evento, a equipe de professores e auxiliares da Lisoboxe organizou os 24 alunos participantes, que treinam em diferentes Centros Esportivos, em duplas por idade, peso e tempo de treinamentos similares, para que praticassem, de forma justa e equânime, a escola de combate livre condicionada, exercício que simula um combate, respeitando as condições estabelecidas pelo treinador, com a utilização de equipamentos de proteção: bandagem, luva, capacete e protetor bucal, proporcionando toda a segurança necessária.
A prática contou com a autorização prévia dos pais ou responsáveis pelos alunos e supervisão dos profissionais da Lisoboxe, a todo instante. “Ao final, todos foram considerados vencedores e receberam uma medalha de mérito pela participação e foi um grande exercício de integração entre os alunos dos Núcleos de Centros Esportivos diferentes da cidade”, explica o treinador da equipe sorocabana, o professor Vladimir.
A aluna Lucy de Almeida, de 10 anos, revelou como se sentiu durante o festival. “Quando a gente começou, eu fiquei com um pouco de medo, mas, depois, eu relaxei e foi só lutar e vi que as coisas eram diferentes. Foi legal e eu gosto muito do Boxe”, contou a garota, que treina na equipe há mais de um ano.
“Hoje, foi minha primeira escola de combate livre, mas já treino há três anos no Maria Eugênia. Ter a experiência de encontrar alunos novos em uma parceria entre os Núcleos foi bem legal”, concluiu o pequeno Kauê Miguel da Silva Souza, de apenas oito anos.
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